domingo, 20 de abril de 2025

Jesus Cristo Nunca Existiu E-book Ler online ou baixar

 


Sinopse

Escrito sob o título “Jesus Cristo Nunca Existiu”, de La Sagesse, em cujo conteúdo o autor revela o seu pensamento de modo fiel e sem reticências a respeito de tão delicado assunto. Embora seja este o seu primeiro trabalho publicado, o autor revela-se um escritor em potencial, de quem muito ainda se pode esperar. Diante da necessidade sempre crescente da verdade, encetou a presente obra para doar à humanidade a sua contribuição de natureza cultural, querendo apenas cumprir o seu dever de informar, perante si próprio e perante os homens. Aos oportunistas pouco importa se sob a palavra sonora se oculta a hipocrisia e a mentira. Contudo, para os espíritos puros e corajosos, para os quais os interesses particulares não devem sobrepor-se aos anseios do povo, mister se faz que a verdade surja em toda a sua plenitude, deitando por terra toda a fraude e mistificação. Este é um livro corajoso, concebido sem a preocupação de agradar ou desagradar, não importando se suscetibilidades são feridas pelo que aqui está exposto. O seu intuito é exclusivamente patentear as provas inequívocas de falsificação e mistificação, as quais foram impostas aos homens a ferro e fogo, durante séculos. No decurso da obra, são reveladas todas as ideias da Igreja como realmente são: a mais pútrida e falsa amoedação que pode haver, capaz de desprezar a natureza e os valores naturais. Constituiu-se a Igreja em verdadeiro parasita do homem crente, a verdadeira tarântula através da qual o clero que se constitui em uma minoria privilegiada vem sugando e envenenando sem parar o sangue e a vida daqueles que, iludidos por falsas promessas, mantêm os olhos fechados para a realidade da vida e das coisas.

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sábado, 19 de abril de 2025

Marjoe 1972 - DOC Legendado

 


O longa, ganhador do Oscar de Melhor Documentário, conta a vida do evangelista, ou como muitos preferem, criminoso da fé, Marjoe Gortner. No filme, ele revela antigos truques do comércio e exploração, que se tornou um grande negócio..Muitos ''pregadores'' como Edir Macedo e Agenor ''Truque'', seguem bem este estilo maquiavélico do ''evangeliquelismo'' da prosperidade do ''sacrifício'' Parte documentário deste filme, segue a infância do mini pregador, como um papagaio de púlpito, e quando adulto, fala, sobre o carisma e o “negócio da religião” antes do início do “tele-evangelismo”.


Giordano Bruno 1973 - Legendado

 


As idéias metafísicas de Giordano Bruno eram monistas e imanentistas, admitindo que acima de um deus imanente (a "alma do mundo"), haveria um deus transcendente, só apreendido pela fé, mas uma fé inteiramente naturalista, bem diversa da fé cristã. Processado pela Inquisição de Veneza, preferiu retratar-se (como Galileu), mas seus inimigos conseguiram que ele fosse mandado a Roma, onde respondeu a novo processo. O filme mostra o processo romano, no qual Giordano Bruno recusou-se a qualquer retratação.


quarta-feira, 9 de abril de 2025

O que é Pensamento Racional?

 


Pensamento racional é um processo cognitivo que envolve a análise lógica e sistemática de informações para chegar a conclusões ou tomar decisões. É uma forma de pensamento que se baseia em evidências, fatos e raciocínio lógico, em oposição ao pensamento emocional ou intuitivo. O pensamento racional é considerado uma habilidade fundamental para resolver problemas complexos, tomar decisões informadas e avaliar criticamente informações.


Características do Pensamento Racional

O pensamento racional possui várias características distintas que o diferenciam de outras formas de pensamento. Algumas das principais características do pensamento racional incluem:


Análise Lógica

A análise lógica é uma parte essencial do pensamento racional. Envolve a capacidade de identificar e avaliar a validade dos argumentos, a consistência das informações e a coerência do raciocínio. A análise lógica permite que as pessoas identifiquem falácias, contradições e inconsistências em um argumento ou linha de raciocínio.


Raciocínio Dedutivo

O raciocínio dedutivo é uma forma de pensamento racional que envolve a aplicação de regras e princípios gerais para chegar a conclusões específicas. É um processo que parte de premissas gerais e chega a conclusões específicas com base nessas premissas. O raciocínio dedutivo é frequentemente usado em matemática e lógica, onde as conclusões são derivadas de regras e axiomas estabelecidos.


Raciocínio Indutivo

O raciocínio indutivo é outra forma de pensamento racional que envolve a inferência de conclusões gerais com base em evidências específicas. É um processo que parte de observações particulares e chega a conclusões gerais com base nessas observações. O raciocínio indutivo é frequentemente usado em ciência, onde as teorias são desenvolvidas com base em evidências empíricas.


Análise de Dados

A análise de dados é uma habilidade essencial no pensamento racional. Envolve a coleta, organização e interpretação de dados relevantes para tomar decisões informadas. A análise de dados permite que as pessoas identifiquem padrões, tendências e relações entre variáveis, o que pode ajudar a fundamentar o raciocínio lógico e embasar as conclusões.


Pensamento Crítico

O pensamento crítico é uma parte integral do pensamento racional. Envolve a avaliação cuidadosa de informações, argumentos e evidências para identificar falhas, inconsistências ou vieses. O pensamento crítico permite que as pessoas questionem suposições, considerem diferentes perspectivas e cheguem a conclusões fundamentadas.


Importância do Pensamento Racional

O pensamento racional desempenha um papel crucial em várias áreas da vida, incluindo a tomada de decisões pessoais, profissionais e acadêmicas. Algumas das razões pelas quais o pensamento racional é importante incluem:


Tomada de Decisões Informadas

O pensamento racional permite que as pessoas tomem decisões informadas, com base em evidências e raciocínio lógico. Isso é especialmente importante em situações complexas ou com consequências significativas, onde tomar decisões precipitadas ou baseadas em emoções pode levar a resultados indesejados.


Resolução de Problemas

O pensamento racional é essencial para resolver problemas complexos. Permite que as pessoas identifiquem e analisem as causas de um problema, considerem diferentes soluções possíveis e avaliem as consequências de cada opção. O pensamento racional ajuda a evitar soluções simplistas ou baseadas em suposições infundadas.


Avaliação Crítica de Informações

No mundo atual, onde somos constantemente bombardeados com informações, o pensamento racional é fundamental para avaliar criticamente a veracidade e a confiabilidade dessas informações. Permite que as pessoas identifiquem notícias falsas, teorias conspiratórias e informações enganosas, evitando assim a propagação de desinformação.


Conclusão

O pensamento racional é uma habilidade essencial para a tomada de decisões informadas, a resolução de problemas complexos e a avaliação crítica de informações. Envolve a análise lógica, o raciocínio dedutivo e indutivo, a análise de dados e o pensamento crítico. Ao desenvolver o pensamento racional, as pessoas podem melhorar sua capacidade de tomar decisões fundamentadas e enfrentar os desafios do mundo moderno de forma mais eficaz.

Como um ateu explica as ilusões religiosas?

 Eu explicaria quaisquer delírios graves (religiosos ou não) como uma forma de doença mental. De facto, ‘delirante disorder ‘é uma forma reconhecida de doença mental grave chamada de perturbação psicótica. As pessoas que o têm podem contar o que é real do que é imaginado.

Indivíduos que experimentam especificamente delírios religiosos estão - compreensivelmente - preocupados com assuntos religiosos. Os delírios religiosos mais comuns são, aparentemente, tornar-se um santo (nas mulheres) e ser Deus (nos homens):



Delírios religiosos não são novidade. A gravura de William Hogartholbs mostra os visitantes a espreitar os pacientes no Hospital Belém, também conhecido como “Bedlam.” ‘God’  

Delírios religiosos menos graves, que preenchem os critérios de uma doença psicótica real, também podem dar origem a outra forma de doença mental, a forma específica de TOC que costumava ser chamada de ‘Scrupulosity’: uma culpa/ansiedade patológica sobre questões morais ou religiosas.

Nos séculos anteriores, as pessoas com essas formas de doença também às vezes agiam vários atos de auto mortificação:



No passado, essa auto-inanição era comum entre as mulheres religiosas como uma forma de imitar o sofrimento de Jesus durante a Paixão. Hoje, a condição foi amplamente assumida por sua contraparte mais conhecida, a anorexia nervosa:

Dito tudo isso, também é verdade que as pessoas com delírios religiosos muitas vezes podem continuar a socializar e funcionar normalmente, e geralmente não se comportam de maneira tão obviamente estranha ou bizarra. Mas mesmo hoje, as pessoas com transtorno delirante religioso ainda podem se tornar tão preocupadas com seus delírios que suas vidas são interrompidas ou mesmo ameaçadas. Por exemplo, delírios religiosos às vezes levam a medos de ‘witches’ e possessão demoníaca:




Em 1976, Anelise Michel morreu de desnutrição e desidratação, aos 23 anos, como resultado de cerca de 67 exorcismos violentos depois que sua família se iludiu de que ela estava possuída pelo diabo.
Descobriu-se que a ilusão religiosa completa se correlaciona fortemente com a hiperatividade , uma condição em que irregularidades no sistema límbico do cérebro se apresentam como sintomas de esquizofrenia.

No entanto, no que diz respeito a delírios religiosos em geral estou preocupado que eu ofereça uma condição: aqueles que ouvem a voz de Deus falando com eles estão experimentando esquizofrenia, enquanto aqueles que falam com Deus, mas não ouvem nenhuma resposta, estão simplesmente orando.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Erros e contradições da bíblia Parte 3

 


A Contradição Bíblica sobre a Responsabilidade dos Filhos pelos Pecados dos Pais A tradição bíblica apresenta uma aparente contradição quanto à transmissão da culpa dos pais aos filhos. 


Em textos como Ezequiel 18:20, encontramos uma afirmação categórica da responsabilidade individual: "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre este. "Entretanto, esse princípio parece ser desafiado por outros relatos bíblicos, como o caso do filho de Davi e Bate-Seba, que morreu como consequência direta do pecado de seu pai. 

Em 2 Samuel 12:14, após Davi ser confrontado pelo profeta Natã devido ao adultério e ao assassinato de Urias, Deus pronuncia um juízo: "Todavia, porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que os inimigos do Senhor blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá." Essa sentença levanta um problema teológico: se Deus afirma que cada um paga pelos seus próprios pecados, por que o filho de Davi, inocente, deveria morrer pela transgressão do pai? 


O Problema da Justiça Divina e a Transmissão da Culpa A tentativa de harmonizar essas passagens geralmente recorre à ideia de que a morte da criança não foi um castigo para ela, mas para Davi. Contudo, essa explicação não resolve completamente a contradição, pois a penalidade recai sobre um inocente. Além disso, há outros textos que reforçam a ideia da punição intergeracional, como Êxodo 20:5: "[...] porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem." Essa passagem sugere que Deus, de fato, pune os descendentes pelos pecados dos antecessores, o que parece contrariar a noção de responsabilidade individual defendida em Ezequiel. 


Reflexão Crítica Diante dessas contradições, surgem diferentes leituras teológicas. Alguns argumentam que há uma progressão na revelação divina, em que o princípio da responsabilidade pessoal foi se afirmando com o tempo. Outros sugerem que a punição coletiva era vista como um reflexo da estrutura social da época, na qual o destino da família ou da nação estava interligado. Porém, do ponto de vista estritamente textual, fica evidente que a Bíblia contém tensões internas sobre o conceito de justiça divina. Se Ezequiel 18:20 estivesse em vigor nos tempos de Davi, a morte da criança seria injustificável. Se, por outro lado, Êxodo 20:5 refletisse a vontade imutável de Deus, então Ezequiel estaria promovendo uma nova visão teológica que rompe com a tradição anterior. Esse tipo de incoerência levanta questões sobre a natureza da revelação e do próprio texto bíblico. Será que esses textos refletem diferentes tradições teológicas que coexistiram dentro do judaísmo antigo? Ou será que representam um desenvolvimento progressivo na compreensão da justiça divina? De qualquer forma, o problema permanece: se Deus é justo, por que a punição recai sobre um inocente? Essas questões desafiam uma leitura fundamentalista e exigem uma abordagem crítica e contextualizada do texto bíblico


Erros e contradições da bíblia Parte 2

 



Ao ir para guerra, não tenha medo. Deus está ao seu lado, e ele lutará por você. [Dt 3:22]

A promessa contida em Deuteronômio 3:22 

 "Não tenham medo deles, pois o Senhor, o seu Deus, lutará por vocês", é um dos muitos exemplos de como a bíblia fabrica garantias divinas que se desintegram diante da realidade histórica. Se analisarmos friamente essa afirmação, não há como ignorar seu caráter absurdo e sua desconexão com os fatos. O que dizer, então, do destino dos judeus durante o Holocausto? Onde estava esse deus que prometeu lutar por seu "povo escolhido" enquanto seis milhões de homens, mulheres e crianças eram sistematicamente exterminados, torturados e reduzidos a cinzas em campos de concentração? A resposta é óbvia: em lugar nenhum.


A passagem bíblica reflete uma narrativa tribal, na qual um deus supostamente todo-poderoso atua como general de um exército primitivo, garantindo vitórias em batalhas locais. No entanto, quando transportamos essa lógica para eventos reais e complexos, como a Segunda Guerra Mundial, a contradição salta aos olhos. O deus que, segundo a bíblia, abriu o Mar Vermelho e derrubou muralhas com trombetas mostrou-se completamente ausente diante da máquina de morte nazista. Sequer uma mísera intervenção para salvar crianças judias escondidas em porões, ou idosos enviados para câmaras de gás. Nada. Silêncio absoluto.


A fé tenta escapar dessa contradição com argumentos como "os caminhos de Deus são misteriosos" ou "o sofrimento faz parte de um plano maior". Mas que tipo de "plano" exigiria o assassinato em massa de inocentes? Que deus é esse que, apesar de supostamente onipotente e benevolente, permite que seus adoradores sejam esmagados por uma ideologia genocida? A verdade é que a bíblia não passa de um livro escrito por humanos, projetando suas próprias guerras, medos e desejos em uma divindade imaginária. Quando as promessas falham, os crentes recorrem a desculpas esvaziadas de lógica, enquanto as vítimas reais são apagadas pela retórica religiosa.


O Holocausto não foi uma "prova de fé", mas uma prova da indiferença do universo. Não há deuses intervindo em guerras ou salvando povos, há apenas seres humanos, capazes do pior e do melhor. A ideia de que um deus escolhe lados em conflitos é não apenas ingênua, mas perigosa. Ela alimenta fanatismos, como vemos ainda hoje em guerras "santas" e terrorismos justificados por promessas divinas. A lição que fica é clara: se queremos evitar futuros horrores, precisamos abandonar as ilusões sobrenaturais e assumir a responsabilidade por nossa própria humanidade frágil, falível, mas capaz de aprender com a história. A bíblia errou. Deus não lutou por ninguém. Cabe a nós, agora, garantir que o horror nunca se repita