sábado, 10 de fevereiro de 2024

Desabafo cético

 


Oprimem na base do medo, perpetuam dor e absurdos irremediáveis em nome da 'fé'. Sentem-se como se soubessem a verdade dessa vida, por terem um aglomerado de livros escritos com delirantes da época; a questão é, realmente, ainda há dúvidas nos absurdos desse deus cristão? O cristianismo se define como a UNICIDADE da compreensão espiritual e solução de todos os problemas metafísicos. É de uma tremenda desonestidade e AGRESSIVIDADE com qualquer um que se submeta a tais veículos de compressão dessa vidinha pífia, que esses religiosos crentelhos ignoram tanto, menosprezam essa vida, cultivam medo e caos, sempre criando problemas e situações, onde eles acreditam ser provações divinas e os caralhos a quatro. 
Chega em certo momento, que esse surto coletivo psicótico evangelista, destrói famílias e laços importantes que não aconteceriam, se com as sugestões e afirmações diárias que recebem diariamente na igreja não fosse parte crucial de sua vida e tomada de decisões.


Fé, crenças e qualquer comportamento intrínseco a nossa estrutura mental, é atualmente explicáveis; através de neuroimagem, isso deixa claro a eficiência de placebos, sugestões, e influências que qualquer um estaria vulnerável em movimentos de cultos ou seitas: acreditar em algo, sem questionar, puramente por benefícios psicológicos, na qual se supre em não pensar pra não sofrer... Até pode ser uma boa estratégia, a confiança irracional, reforçada por um apoio místico e indutivo, pode sim ter seus benefícios, mas a real questão é: devemos tomar conclusões acerca do que não temos provas empíricas e testáveis? Bem, a dúvida causa angústia em muitos de nós, buscamos explicações e soluções, e o desconhecido nos desespera; então esses cultos e seitas veem a fragilidade e necessidade nessa demanda de gados precisando de um pastor para guiá-los no vale da morte.

Eu odeio essa doutrina cristã que meio que te coloca um rótulo invisível de "pecador" desde o nascimento. Aí você se vê numa situação em que precisa passar por um processo de redenção, adorar e louvar a Deus pelo resto de sua vida, ir para um suposto céu que o cristianismo inventou e fazer a mesma coisa durante toda a eternidade, tudo isso por causa dos seus pecados e pensamentos considerados pecaminosos. Além disso, a ideia de que nosso destino final é o inferno, e que temos que orar e implorar a Deus para não acabarmos lá queimando, parece um pouco ameaçadora e totalmente o contrário de livre arbítrio que o cristianismo tanto defende, não?

Essa concepção meio que te faz sentir como se estivesse sempre carregando um fardo, sabendo que tem que se esforçar para se redimir constantemente. É como se a culpa já viesse de fábrica, e você precisa pagar por isso pelo resto de sua vida. E vamos ser sinceros, parece que estamos sob a vigilância constante como se tivessemos em um big brother divino, Não estou dizendo que as pessoas não devem ser responsabilizadas pelas suas ações. Mas sim essa doutrina específica do cristianismo que eu acho imoral. Afinal, punição e redenção são uma coisa, mas essa sensação de condenação desde o berço e o medo constante do inferno sempre vai estar atormentando os cristãos, infelizmente.

Além disso, a Percepção de que estamos automaticamente marcados pelo pecado original de Adão e Eva, algo que não escolhemos, torna tudo ainda mais frustrante. Mesmo sem ter tido voz na questão, somos considerados culpados desde o início e obrigados a pagar o preço por algo que não tivemos escolhas, e nem éramos nascidos. Essa imposição de culpa desde o nascimento só aumenta a sensação de injustiça e pressão associada a essa doutrina.

Apesar que eu sei que alguns cristãos irão tentar justificar isso dizendo que o céu é um lugar para viver em comunhão ao lado de Deus, a realidade é que essa ideia ainda mantém a pressão sobre as pessoas para serem exemplares e reprimirem qualquer pensamento ou desejo considerado pecaminoso. Isso cria uma cultura de culpa e medo, onde a liberdade de pensamento e a autenticidade são sufocadas em prol de uma conformidade religiosa. E também, por mais que os cristãos falem sobre seguir o evangelho e adorar a Deus de todo o coração, e não por medo, é inevitável reconhecer que sempre haverá uma sombra pairando sobre eles: o medo do inferno. Mesmo que tentem se concentrar na bondade e no amor divino, a ameaça do inferno estará sempre presente,como uma incessante preocupação. Essa angustia com o destino final acaba afetando a experiência espiritualidade, criando uma tensão entre a busca pela fé genuína e o medo da punição eterna.

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