Por que é tão desafiador para a maioria aceitar que a morte é o fim? O medo da morte tem assombrado a humanidade por milhões de anos, desde que os primeiros hominídeos se deram conta de que "tudo o que nasce também morre". Mesmo diante do avanço da ciência, apenas os mais conscientes e emocionalmente estáveis conseguem aceitar que a vida tem um prazo de validade. O universo é composto apenas por energia ou matéria física, e o sobrenatural não passa de mitos. Como nossa existência começa apenas quando o cérebro se torna ativo e a morte só ocorre após o fim das atividades cerebrais, é irracional acreditar que continuaremos a existir após nosso cérebro se decompor. Tudo o que existe surge da Singularidade Cósmica e das incessantes mudanças, não por intervenção divina. "Do pó viemos e ao pó voltaremos", como disse o Faraó Aknaton há milhares de anos. No entanto, o medo da morte e nossos instintos de sobrevivência nos levam a criar expectativas ilusórias ou a fingir que, mesmo após a morte, permaneceremos os mesmos. É reconfortante saber que, ao morrer, tudo chega ao fim. Imaginem o quão monótono seria viver eternamente? Com o tempo, a superpopulação seria inevitável, tornando-nos obsoletos e sem recursos suficientes para todos.
Pense nisso: Na escuridão do além, a morte nos lembra que a vida é uma jornada finita, onde o fim é apenas o silêncio eterno…caminhando pelo centro, uma senhora me oferece um panfleto religioso e ao proferir a frase “saiba que você é muito importante para Deus”, fiz um pequeno sorriso e educadamente me aproximei: você sabia que se improvisamente eu e toda a população da Terra desaparecêssemos, o planeta continuaria seu percurso no Universo, mais radiante do que nunca? Mas, se todas as abelhas, improvisamente desaparecessem, a humanidade e outras formas de vida se extinguiriam em 5 anos. Viu só, as abelhas são mais importantes do que nós. Talvez Deus prefira que você vá plantar flores e árvores ao invés de distribuir panfletos
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