Um esqueleto encontrado na aldeia de Fenstanton é o único exemplo conhecido de uma crucificação romana nas Ilhas Britânicas e na Europa: seria o mais bem preservado do mundo.
Uma equipa de arqueólogos britânicos descobriu a única prova conhecida de uma crucificação romana em toda a Europa. O esqueleto de um homem crucificado, com um prego de ferro atravessado no osso do calcanhar, foi identificado num dos cemitérios romanos descobertos na aldeia de Fenstanton, em Cambridgeshire, Inglaterra.
É a segunda vítima de crucificação romana descoberta no mundo: a primeira foi identificada em Israel em 1968. De acordo com um comunicado de imprensa da Universidade de Cambridge, uma das instituições envolvidas na investigação, a análise dentária dos restos mortais sugere que o homem crucificado, chamado pelos especialistas de esqueleto 4926, tinha entre 25 e 35 anos na altura da sua morte.
De acordo com as técnicas de datação por radiocarbono, a morte teria ocorrido entre 130 e 360 d.C. Para além de ser o único exemplo até agora identificado de uma crucificação romana na Grã-Bretanha e em todo o continente europeu, os arqueólogos notaram que seria o exemplo mais bem preservado do planeta.
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