Desmistificando profetas e reveladores do passado




Antes de abraçar a ideia ateísta, participei de muitos movimentos religiosos, entre elas uma tal de mensagem, ou crentes da  mensagem, sendo assim colocarei aqui uma das varias incoerências e mentiras dessa seita:

Disse Branham:  Agora, quantos de vocês conhecem acerca da fotografia do Senhor Jesus, aquela Luz? Todos vocês conhecem acerca disto, praticamente. Ela está em Washington D.C., tirada pelo melhor homem que Edgar Hoover tem tido nos últimos anos, George J. Lacy, sobre documentos de impressões digitais. Nós temos sua assinatura justamente no papel que na realidade... Ele disse que uma vez ele havia pensado que isto era psicologia; que se eu estava lendo a mente das pessoas. Ele disse: “Mas, Sr. Branham, o olho mecânico daquela câmera não capta psicologia.” Disse: “A Luz bateu na lente.” E nós temos tudo isto escrito por extenso no papel (vem com a foto); a Luz bateu na lente.   Ela está ao redor do mundo inteiro. Esta que temos aqui agora foi tirada aqui em Houston, Texas, e foi examinada pelo FBI ... Foi tirada a impressão digital e documentada, por George J. Lacy. Quando o filme foi revelado no estúdio, as outras  fotos tiradas  estavam totalmente negativas, só a que foi tirada do irmão Branham saiu clara e com uma luz sobre sua cabeça. Esta fotografia foi levada ao Senhor George Lacy, que era chefe dos laboratórios do F.B.I [Laboratório Federal de Investigação].

Uma luz incomum foi fotografada sobre a cabeça do homem que queria ser profeta;
O negativo foi periciado por George Lacy. Até aqui, tudo bem. Os problemas começam nos tópicos a seguir;
Em todos esses parágrafos George Lacy é apontado como o cabeça (head em inglês, no sentido de chefe ou superior) do FBI (correspondente norte-americano da nossa Polícia Federal). O inusitado neste detalhe é que George Lacy nunca fez parte do FBI. Tampouco o FBI esteve envolvido na investigação feita no negativo. Por que nos contam o contrário? Isso não é um simples engano. A procedência do Sr. Lacy bem como a participação ou não do FBI na perícia em questão eram informações de fácil verificação, tanto pelo homem que queria ser profeta como das pessoas que lhe eram próximas. Esses não são simples enganos ou meras confusões. As pessoas que contaram, e contam ainda, essa história da foto de Houston estão mentindo, muitas delas conscientemente. E todos nós sabemos quem é o “suposto pai da mentira” 


Tanto o ilustre homem que queria ser profeta e seus cooperadores (ou agentes) contaram que a foto estava exposta em Washington, numa espécie de museu de artes religiosas (Hall of Religious Art). Só que nunca houve tal museu nem a foto esteve exposta como exemplo de fotografia de “um ser sobrenatural”. Disse o nobre pregador: “E uma delas está em Washington, D.C., no Salão de Arte Religiosa (Religious Hall of Art), com uma nota embaixo dela: O ÚNICO SER SOBRENATURAL JAMAIS FOTOGRAFADO NA HISTÓRIA DO MUNDO”  dizia Branham...Por que contar histórias que não se sustentam na realidade? O oque  influencia um homem a inventar toda sorte de mentiras para se promover?
O laudo assinado por George Lacy não menciona nada “sobrenatural”. O laudo atesta que o negativo não foi manipulado nem sofreu dupla exposição. Por que inventaram que o perito tinha dito que a luz era “sobrenatural”? Ele afirma apenas que a imagem é resultado da luz sendo captada no negativo (ou atingindo o negativo, numa tradução literal).


Lee Vayle seu interlocutor, sustenta que as demais fotos tiradas no auditório que temos atrás fora usado e Beatles não foram reveladas. O homem que queria ser profeta também disse isso  “E Deus Todo-Poderoso não permitiria que uma delas fosse revelada. Cada uma delas estava negativa. Correto”.  Por que dizer que as outras fotos não prestaram se um jornal local publicou uma delas logo depois? Por que inventar estórias? Que propósito havia em se criar “barulho” com uma foto? Devemos pensar nisso.
Resumindo: o FBI nunca investigou essa foto; George Lacy nunca foi chefe ou funcionário do FBI; outras fotos do debate foram reveladas, como prova o jornal de Houston; essa foto nunca esteve exposta em Washington; o perito nunca disse que ali era a foto de um ser sobrenatural.


O relatório de George J. Lacy não comentou se a fonte de luz era natural (ou seja, iluminação elétrica interna) ou sobrenatural. Embora artigos de jornais sobre o Coliseu daquela época mostrem que havia holofotes no prédio (incluindo fotografias de um show dos Beatles), o relatório de George J. Lacy não indica nada sobre a fonte da luz.

Alguns observadores notaram que se a coluna de fogo estivesse diretamente sobre o ombro de William Branham, ela teria lançado luz no topo de sua cabeça e no púlpito. Em vez disso, o topo de sua cabeça não está iluminado e a luz parece vir de uma fonte além de William Branham. A explicação mais provável para isso é que a luz é na verdade um dos bancos de holofotes internos usados ​​no Sam Houston Coliseum. Esses observadores afirmam que se a luz não fosse proveniente de iluminação interna, poderia ter sido o resultado do flash da câmera refletido em um poste ou feixe de metal no fundo.
 

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