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A dor não está apenas no que descobrimos, mas no peso de tudo o que acreditamos antes. 

Crescemos alimentados por ilusões, crenças, dogmas, promessas de sentido. 

Fomos domesticados, as ilusões nos criaram, mas foi a dor que nos despertou.

O despertar não é para todos, porque exige coragem de olhar para trás e admitir que quase tudo foi mentira. 

Exige suportar o vazio deixado quando as ilusões se desfazem. Muitos preferem se manter no conforto da cegueira, porque a verdade não consola, não acaricia, não promete recompensas, ela apenas mostra o que é.

A realidade é amarga, sim.

Mas viver do que não existe é pior.

Ilusões são doces apenas no primeiro gole, depois envenenam, corroem, tornam a vida um teatro vazio. 

A verdade não consola, não promete nada, apenas rasga o véu. 

E mesmo assim, é mais digna do que qualquer mentira que adormeça a mente.

Viver de ilusões é morrer em vida.

Viver da verdade, ainda que amarga, é ao menos não ser fantoche do nada.

Exige coragem de olhar para trás e admitir que quase tudo foi mentira. 

Exige suportar o vazio deixado quando as ilusões se desfazem. 

Mas para quem desperta, ainda que entre dores e cicatrizes, existe algo que não pode ser retirado, a lucidez.

Mesmo amarga, ela é dignidade.

É a possibilidade de, enfim, viver sem máscaras, sem correntes e sem falsas esperanças.

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